Primeiro dia do ano, mas uma vez museus fechados...
Outras pesquisas de algum património público em Madrid que estivesse aberto, e seguimos em destino à um passeio tradicional de final de semana, Parque del Retiro...
Foi um dia curto, acordamos tarde, partimos para um breve passeio pelo imenso jardim, passando por alguns palácios e "botamos" os papos em dia. Aos poucos Coimbra ia aparecendo na conversa como nossa casa, nosso lar... quantas saudades, até que a conversa ia chegando à análise da data cabalística do dia, um um um um...
Era hora de voltar...




Um comentário:
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."
Canção do exílio; Gonçalves Dias - 1843. Coimbra, Portugal.
Saudades do meu amigo.
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