domingo, 3 de outubro de 2010
Lar
Estamos já há alguns dias em Coimbra, e, talvez pelas semelhanças arquitectónicas da cidade e pelo clima, parece que estamos em uma cidade do interior da Bahia.
Contudo, no plano social, económico e cultural, Portugal e Brasil não só estão separados pelo oceano Atlântico, são anos de desenvolvimentos que separam as duas nações.
Encontramos o conforto de chegar no outono, na língua mãe, na terra madrasta. E, diferente do que haviam informados, os portugueses foram bem receptivos - na ponta da língua, um português impecável, com conjugações corretas, advérbios e virgulas, para dar informações, que, por hora, as palavras confundiam-se em meus ouvidos, e eu me pedia na metade das frases. Não falo português. Falo baianês, meu rei.
Na primeira semana já tinha ARRENDADO UM APARTADO MOBILADO, com mais cinco amigos,e mais uma semelhança brasileira... a movimentação na casa, as malas e livros pelo chão, remeteu à minhas férias na ilha, com toda família.
Talvez tudo isto explique os inumeroso dejavus que eu tive, ou seja apenas muitos filmes europeus...
Coimbra é uma cidade totalmente aberta, não existe uma população nativa grande, são inúmeros estudantes estrangeiros, que, como eu, escalam as ladeiras até a Universidade. Existem vários brasileiros na mesma embrenhada por aqui, e apesar de não existir um estereótipo brasileiro (já que ninguém sai na rua vestido de capoeirista ou fantasiados para escola de samba), é muito fácil distinguir um brasileiro, não só pelo sotaque...
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